CONTRIBUIÇÕES PARA ESTE BLOG POR:
Lucineide Lins Medeiros - Pedagoga e
Pós-graduanda em Psicopedagogia Clínico e Institucional
imail: luce_lins@hotmail.com
HEREDITARIEDADE
O indivíduo herda uma série de estruturas biológicas, que contribui para o surgimento de certas estruturas mentais. Não herdamos a inteligência e sim estruturas que se amadurecem.
É importante ressaltar que o ambiente vai contribuir de forma decisiva para a criação de estímulos e situações, favorecendo assim o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Quanto maior for o estimulo do ambiente social ou físico, maior será a percepção e desenvolvimento cognitivo.
ADAPTAÇÃO
O ambiente proporciona situações de desequilíbrio para o organismo, o qual reage buscando seu estado de equilíbrio.
Para se chegar ao equilíbrio/ adaptação de um esquema novo é necessário outros dois processos: a assimilação e a acomodação.
A assimilação consiste na tentativa de compreender uma situação nova, utilizando estruturas mentais já construídas, fazendo um paralelo entre as situações. Na assimilação a criança tenta adaptar esses novos eventos ou estímulos nos esquemas que ela já possui naquele momento. Por exemplo, uma criança vê uma vaca (estimulo) e diz que é cachorro. Nesse caso a criança vendo o objeto (vaca), examinou sua coleção de esquemas até encontrar um que lhe parecem apropriado para nele incluir o objeto. Para a criança o objeto (vaca), tem todas as características de um cachorro, o estimulo vaca foi assimilado ao esquema cachorro, assim a assimilação pode ser vista como o processo cognitivo de classificar novos eventos em esquemas existentes.
Acomodação segundo Piaget é a criação de novos esquemas ou a modificação de velhos esquemas. Ambas as ações resultam em uma mudança na estrutura cognitiva ou no seu desenvolvimento. Ocorrida a acomodação, uma criança pode tentar assimilar o estimulo novamente. Uma vez modificada a estrutura cognitiva, o estimulo é prontamente assimilado.
Nenhum comportamento é só assimilação ou só acomodação. Todo comportamento reflete ambos os processos, embora alguns comportamentos expressem relativamente mais um processo do que o outro. Os processos de assimilação e acomodação são necessários para o crescimento e o desenvolvimento cognitivo.
ESQUEMA
O indivíduo quando nasce não possui esquemas mentais prontos, apenas reflexos. A partir do seu contato com o ambiente, é que a criança começa a formular esquemas mentais com o objetivo de adaptar-se aos estados internos desconhecidos. Tais estruturas mentais podem ser complexas ou simples, de acordo com o grau de estimulo do ambiente.
Os esquemas mudam continuadamente ou tornam-se mais refinados. De fato, os esquemas sensório-motores da criança, se desenvolvem até se transformarem nos esquemas do adulto.
Nos termos de Piaget, podemos dizer que a criança apresenta certo número de esquemas. Estes esquemas são análogos aos conceitos, categorias, ou fichas num arquivo. Quando confrontada com um estimulo, a criança tenta encaixar o estimulo em um esquema disponível. Assim o menino logicamente chama a vaca de cachorro, desde que para ele as características da vaca se apresentem como muito próximas das características de um cachorro.
Os esquemas são estruturas intelectuais que organizam os eventos como eles são percebidos pelo organismo e classificados em grupos, de acordo com características comuns.
EQUILIBRIO
O indivíduo herda uma série de estruturas biológicas, que contribui para o surgimento de certas estruturas mentais. Não herdamos a inteligência e sim estruturas que se amadurecem.
É importante ressaltar que o ambiente vai contribuir de forma decisiva para a criação de estímulos e situações, favorecendo assim o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Quanto maior for o estimulo do ambiente social ou físico, maior será a percepção e desenvolvimento cognitivo.
ADAPTAÇÃO
O ambiente proporciona situações de desequilíbrio para o organismo, o qual reage buscando seu estado de equilíbrio.
Para se chegar ao equilíbrio/ adaptação de um esquema novo é necessário outros dois processos: a assimilação e a acomodação.
A assimilação consiste na tentativa de compreender uma situação nova, utilizando estruturas mentais já construídas, fazendo um paralelo entre as situações. Na assimilação a criança tenta adaptar esses novos eventos ou estímulos nos esquemas que ela já possui naquele momento. Por exemplo, uma criança vê uma vaca (estimulo) e diz que é cachorro. Nesse caso a criança vendo o objeto (vaca), examinou sua coleção de esquemas até encontrar um que lhe parecem apropriado para nele incluir o objeto. Para a criança o objeto (vaca), tem todas as características de um cachorro, o estimulo vaca foi assimilado ao esquema cachorro, assim a assimilação pode ser vista como o processo cognitivo de classificar novos eventos em esquemas existentes.
Acomodação segundo Piaget é a criação de novos esquemas ou a modificação de velhos esquemas. Ambas as ações resultam em uma mudança na estrutura cognitiva ou no seu desenvolvimento. Ocorrida a acomodação, uma criança pode tentar assimilar o estimulo novamente. Uma vez modificada a estrutura cognitiva, o estimulo é prontamente assimilado.
Nenhum comportamento é só assimilação ou só acomodação. Todo comportamento reflete ambos os processos, embora alguns comportamentos expressem relativamente mais um processo do que o outro. Os processos de assimilação e acomodação são necessários para o crescimento e o desenvolvimento cognitivo.
ESQUEMA
O indivíduo quando nasce não possui esquemas mentais prontos, apenas reflexos. A partir do seu contato com o ambiente, é que a criança começa a formular esquemas mentais com o objetivo de adaptar-se aos estados internos desconhecidos. Tais estruturas mentais podem ser complexas ou simples, de acordo com o grau de estimulo do ambiente.
Os esquemas mudam continuadamente ou tornam-se mais refinados. De fato, os esquemas sensório-motores da criança, se desenvolvem até se transformarem nos esquemas do adulto.
Nos termos de Piaget, podemos dizer que a criança apresenta certo número de esquemas. Estes esquemas são análogos aos conceitos, categorias, ou fichas num arquivo. Quando confrontada com um estimulo, a criança tenta encaixar o estimulo em um esquema disponível. Assim o menino logicamente chama a vaca de cachorro, desde que para ele as características da vaca se apresentem como muito próximas das características de um cachorro.
Os esquemas são estruturas intelectuais que organizam os eventos como eles são percebidos pelo organismo e classificados em grupos, de acordo com características comuns.
EQUILIBRIO
o equilíbrio é um estado de balanço entre assimilação e acomodação. É um processo de passagem do desequilíbrio para o equilíbrio. Este é um processo auto-regulador cujos instrumentos são assimilação e acomodação. A equilibração permite que a experiência externa seja incorporada na estrutura interna (esquemas).
O equilíbrio é uma condição necessária pela qual o organismo luta, continuadamente buscando seu estado de equilíbrio interno. Para se chegar a ele, os elementos orgânicos se organizam em esquemas simples e complexos, buscando a harmonia contribuindo para um pleno desenvolvimento, pois o desenvolvimento é um processo que busca atingir formas de equilíbrio cada vez melhor.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PRINCIPAIS PERÍODOS DE DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento do indivíduo não acontece em linha reta, mas por períodos. Segundo Piaget existe diferentes formas de interagir em diversos períodos, essas fases são caracterizadas pelo surgimento de estruturas originais e de uma situação de equilíbrio.
Quando se chega na fase adulta entende-se que já está na forma final de equilíbrio, que o indivíduo já passou por todas as fases do desenvolvimento cognitivo. Os elementos adquiridos nas fases anteriores permanecem no indivíduo contribuindo assim para o pleno funcionamento das ações.
Cada fase possui uma característica distinta. O processo de desenvolvimento inicia-se através dos reflexos inatos, que vão se transformando em esquemas sensoriais motores.
Já na fase pré-operacional a criança forma esquemas simbólicos que representam os esquemas sensório-motores internalizados.
No período operacional concreto, os conhecimentos adquiridos na fase pré- operacional são transformados em esquemas conceituais. É no período das operações formais, que o indivíduo atinge sua forma final de equilíbrio.
PERÍODO SENSÓRIO-MOTOR (0 – 24 MESES)
A criança é fortemente concentrada sobre si mesma, devido às suas próprias necessidades. O relacionamento com a mãe através da nutrição (seio), é muito importante como primeira experiência emocional e afetiva.
Neste período a criança baseia-se em percepções sensoriais, o que vê pega não possui noção de espaço, estão começando a transferir os reflexos em esquemas cada vez mais complexos. Neste período possui a permanência do objeto exemplo: a mãe coloca a frauda na cabeça e pergunta cadê a mamãe? e o bebê fica procurando.
É a fase onde a criança desenvolve também a imagem corporal, que descobre o seu próprio corpo.
PERÍODO PRÉ-OPERACIONAL ( 2 – 7 ANOS)
É neste período que a criança desapega progressivamente da mãe e começa a aprender através da imitação. É a fase do egocentrismo, sente-se “dona do mundo”, atraindo para si todas as atenções, costumam falar sozinhos e até brincar, atribuem vida aos objetos e não conseguem aceitar um ponto de vista de outra pessoa.
É o período das representações, costumam misturar realidade com fantasia, é a fase mágica da criança, onde também desenvolve a linguagem e já pode formar sentenças complexas para falar e compreender um processo de evolução do pensamento.
Possui conservação do objeto, focalizando apenas uma dimensão do estimulo, centralizando-se nela e sendo incapaz de levar em conta mais de uma dimensão ao mesmo tempo. Na fase final deste período a criança pode agir e pensar sobre sua ação.
PERÍODO DAS OPERAÇÕES CONCRETAS (7-11-12 ANOS)
Tem capacidade de conservação precisa do concreto e do lógico. Fazem semelhanças das coisas parecidas e deduzem ações. Neste período podem fazer cálculos mentais complexos e em curto espaço de tempo, já possui a lógica a respeito da conservação de volume, massa e peso.
A criança capta tudo o que está ao seu redor, maravilha-se com a natureza e adoram as experiências científicas. É neste período que há uma diminuição do egocentrismo, é a idade social do jogo e da vivencia em grupinhos, compreende o sentido das regras, prefere a prática. Nesse período a criança é sensível à ação na sociedade, nota-se que também pode separar objetos com base em algumas características, tais como cor, forma ou tamanho.
PERÍODO DAS OPERAÇÕES FORMAIS (12 ANOS EM DE IDADE)
O nível das operações formais, cujo início se dá em geral por volta dos doze anos de idade e que se completa aos dezesseis anos ou mais, se edifica sobre o desenvolvimento das operações concretas, as incorpora e as amplia.
Tem capacidade de construir esquemas conceituais abstratos e realizar operações mentais que seguem os princípios da lógica formal, é capaz de deduzir as conclusões de puras hipóteses. Já conseguem criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta.
O desenvolvimento afetivo não é independente do desenvolvimento cognitivo. Tanto o cognitivo como o afetivo, tende a se desenvolver plenamente. A formação da personalidade tem suas raízes na organização infantil das regras e valores construídos de forma autônoma.
Finalizando no 4º estágio o indivíduo raciocina cientificamente, formulando hipóteses e comprovando-os na realidade ou em pensamento.
Tem capacidade de construir esquemas conceituais abstratos e realizar operações mentais que seguem os princípios da lógica formal, é capaz de deduzir as conclusões de puras hipóteses. Já conseguem criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta.
O desenvolvimento afetivo não é independente do desenvolvimento cognitivo. Tanto o cognitivo como o afetivo, tende a se desenvolver plenamente. A formação da personalidade tem suas raízes na organização infantil das regras e valores construídos de forma autônoma.
Finalizando no 4º estágio o indivíduo raciocina cientificamente, formulando hipóteses e comprovando-os na realidade ou em pensamento.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Modelos piagetianos IN RAPPAPORT, Clara Regina (org), Teorias do desenvolvimento, vol. 1, E.P.V, São Paulo, 1981.
Modelos piagetianos IN RAPPAPORT, Clara Regina (org), Teorias do desenvolvimento, vol. 1, E.P.V, São Paulo, 1981.
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