A história do município de Barro Alto é marcada
por desmando políticos, e que ao longo do seu
contexto político-social, poucas foram as
transformações impulsionadas ao longo dos
tempos que tiveram como foco a melhoria da
qualidade de vida de seus munícipes.
Aqui, gostaria de enfatizar que esta realidade
pode ser modificada, e mais ainda ela já está
sendo gestada, conforme se relata abaixo...
Durante muitos anos, fomos governados por
prefeitos com concepções ideológicas das mais
diferentes formas, e que muitos destes com
aspecto antidemocrático, dificultavam que as
contas públicas fossem fiscalizadas.
No atual momento, houve enormes modificações
no cenário do Controle Social das contas
públicas, possibilitando que mais e mais pessoas
corajosas pudessem com ações cidadã
fiscalizarem e fazerem valer a vez e a voz do
povo. Refiro-me a três pessoas indispensáveis
neste texto, os professores: Leondenilson
Apolinário da Silva, Euvaldo Francisco de Oliveira
e Maurício Fernandes da Silva, que com
destemido ardor pela causa dos professores,
vinham fiscalizando as contas do FUNDEB –
Fundo de desenvolvimento da Educação Básica e
de valorização dos profissionais da educação,
estes representantes dos professores, efetuaram
visitas mensais ao Tribunal de Contas dos
Municípios e visualizaram enormes disparastes
nos recursos do referido Fundo no município de
Barro Alto. Importante salientar para os leitores
que dos 100% dos recursos do FUNDEB, apenas
60% devem ser destinados a pagamento dos
professores e os outros 40% são para pagamento
de outros profissionais que não estão diretamente
ligados com o fazer da sala de aula. Quero dizer
com isso que foram observadas irregularidades
nos processos de pagamento da referida
Prefeitura no âmbito dos recursos do FUNDEB,
ou seja, uma enorme quantidade de profissionais
como motoristas, assistentes de direção,
merendeiras, auxiliares de serviços, agentes de
portaria, e vigilantes, todos estavam sendo pagos
como professores ou auxiliares de ensino. Ou
seja, estavam sendo pagos com recursos dos
60% e não com os 40%. A grande pergunta é: por
quê? E ainda mais, a que se atribui a coincidência
de tais aberrações acontecerem justamente em
período eleitoral?
Portanto, o mais importe é que estes professores
não ficaram parados, omissos como diz o grande
profeta Raul Seixas: “Eu é que não fico sentado
no trono de um apartamento com a boca
escancarada cheia de dentes esperando a
morte chegar”, acionaram a Promotoria Pública
na pessoa do Promotor Bruno Sanfront, que
imediatamente envia um ofício ao Prefeito
Municipal pedindo uma “lista completa de todos
os servidores contratados temporariamente no
município sem prévio concurso público, bem
como suas respectivas funções.
Com tudo isso, ainda é importante relatar que os
recursos usados para pagar os profissionais
específicos dos 40% com os recursos dos 60%
estão tramitando na justiça. A qualquer hora os
professores poderão receber o tão sonhado 14º
salário.
Nesse sentido, o grande ensinamento de tudo
isso, é que mesmo diante de tantas injustiças no
âmbito político-social, o desmando e a falta de
respeito com o dinheiro público, podem ser
combatidos.
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