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A cada dia me apaixono mais pelo trabalho com crianças com necessidades educativas especiais. Neste blog quero apresentar estratégias, informações e acima de tudo contribuições práticas para que estes sujeitos tenham possibilidades claras de aprendizagens. Confiram!!! Minhas credenciais: Sou Pedagogo; - Psicopedagogo Clínico e Institucional; - Assistente Social CRESS-Ba 8283.

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sábado, 4 de setembro de 2010

Necessidades Educativas Especiais

 Necessidades Educativas Especiais 

Por: Alessandro Silva

    
O termo “Necessidades Educativas Especiais” (N.E.E), vem expressado pela primeira vez no relatório Warnock, publicado no Reino Unido em 1978. Como afirmam Marchesi e E. Martín este termo se aplica a os(as) alunos(as) que apresentam algum problema de aprendizagem ao longo de sua escolarização, problema que demanda um atendimento mais específico e mais recursos educativos que os que precisam os(as) parceiros(as) de sua idade.




Antes se consideravam sujeitos(as) de Educação Especial a os(as) alunos(as) que apresentavam déficit de caráter permanente, cujo número é sensivelmente menor do que os(as) alunos(as) com N.E.E (entre os quais se incluem àqueles(as) que apresentam dificuldades na leitura, escrita, cálculo,…).


Este termo está em contraposição com o de Educação Especial.


Acentua-se o caráter interativo e relativo das necessidades educativas do(a) aluno(a), já que dependem tanto das características pessoais deste(a) e do meio sócio-familiar em que se encontra, como das características do contexto educativo e da resposta que se lhe oferece.


Manuel Tejero oferece sua definição: “Necessidades Educativas Especiais (N.E.E) são aquelas necessidades que tem o corpo discente derivadas de incapacidade, superdotação, desvantagem sociocultural ou dificuldade específica de aprendizagem, valorizando-se dentro de uma ação educativa que precisa de recursos com caráter extraordinário, aos quais os centros contribuem habitualmente, ante as dificuldades no processo de ensino-aprendizagem de alguns(as) de seus alunos(as)”.


O modelo psicanalítico: Baseado na psicanálise tende a identificar os problemas em certos conflitos e desequilíbrios entre o id, o ego, e o superego. Estes conflitos se manifestam mediante a livre associação do que sugere o subconsciente, a interpretação de sonhos e temores procurando símbolos e ou conteúdos latentes, recordações de experiências infantis bem como desejos reprimidos.




A intelectualização é dentro da teoria psicanalítica um mecanismo utilizado freqüentemente por pessoas com incapacidade.


A intenção de quem utiliza este mecanismo psicológico é de explicar um problema pessoal com o propósito de evitar o reconhecimento da emoção conflitiva, provocada por esse mesmo problema, este mecanismo as vezes atenua superficialmente a angústia interna mas efetivamente não afasta o problema e o(a) leva a não enfrentar a realidade


O modelo psicoeducativo encontrou ampla aceitação no ambiente escolar por fundamentar-se em conceitos psicológicos e educativos consistentes e parte de suposições que propõem a existência de motivações internas que podem gerar conflitos que podem manifestar-se no âmbito acadêmico que em ocasiões impossibilitam os ganhos do(a) adolescente com incapacidade bem como também, seu esforço pessoal por atuar com sentido de responsabilidade, a necessidade de estabelecer objetivos e metas em forma concreta e efetiva.


O modelo humanista: Baseia-se supondo que o(a) adolescente pode conseguir uma congruência entre o que é e o que quer ser. Espera-se que ele(ela) desenvolva consciência de seus próprios sentimentos, aptidões, deficiências, valores, limitações, vantagens e que desenvolva desejos de superação dentro de um clima de espontaneidade e de contatos pessoais que os(as) façam mais abertos(as) ao processo de auto-direção e auto-avaliação que facilitarão um comportamento adaptativo fazendo ênfase em elementos emocionais de vivência e aplicação individual e maior dedicação pessoal que terá de reduzir numa grande percentagem o impacto negativo das frustrações.


O modelo sócio-ecológico: Enfoca-se em que os possíveis conflitos existentes em o(a) adolescente com uma incapacidade devem ser determinados tomando em conta as condições de vida, as experiências no salão de classe, dentro da família, em sua comunidade e outros aspectos do meio sociocultural.




O modelo conducista: Baseia sua idéia principal em que os problemas emocionais ou mais bem fatores psicológicos que incidem na conduta do(a) jovem com alguma necessidade especial se produzem por uma aprendizagem das experiências inequívocas ou inadequadas bem como também se aplicam os princípios básicos de estímulos, respostas e reação inadequadas por parte do(a) próprio(a) indivíduo e as outras pessoas.


O modelo médico-biológico: Parte do suposto de que grande parte dos problemas emocionais e de conduta têm sua origem numa deficiência ou disfunção orgânica, estes fatores causadores podem ser os desequilíbrios hormonais, algum tipo de doença e de condição defeituosa no físico, mental e sensorial por exemplo a Síndrome de Down.

    
Perfil do Autor

    

Alessandro Silva é professor da equipe de Monografia de base para monografias e TCC Monografia e TCC Monografia agora TCC com qualidade

     
(Artigonal SC #1835958)

            

        

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