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Barro Alto, Bahia, Brazil
A cada dia me apaixono mais pelo trabalho com crianças com necessidades educativas especiais. Neste blog quero apresentar estratégias, informações e acima de tudo contribuições práticas para que estes sujeitos tenham possibilidades claras de aprendizagens. Confiram!!! Minhas credenciais: Sou Pedagogo; - Psicopedagogo Clínico e Institucional; - Assistente Social CRESS-Ba 8283.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Na minhas férias

NAS MINHAS FÉRIAS
1. Objetivo
Estudar as atividades escolhidas durante o período de férias escolares.
2. Materiais
Folha tamanho sulfite
Lápis preto
Borracha
3. Procedimento
3.1. Pede-se ao sujeito que faça com os materiais que tem - mostra-se uma fotografia do que ele fazia nas férias.
3.2. Solicita-se um relato da cena e do que fez durante as férias.
3.3. Realizam-se perguntas complementárias que se considerarem
necessárias.
Fundamentação
As férias, em maior ou menor grau, representam um lapso de tenepo du¬rante o qual fazemos ou desejamos fazer aquelas coisas para as quais não dispomos de tempo no período de atividades regulares.
Surpreendentemente a administração desta prova mostra não só o desejo de ir à praia ou à montanha, como também o desejo de estudar algum idioma, ler, ir ao cinema ou ao teatro, visitar amigos, pintar a casa e até não fazer nada.
Contudo as férias, assim como representam um espaço psicológico de despreocupação e perda de tensão, também podem significar um tempo vazio, de não saber o que fazer, de angústia. Não são pouco freqüentes os estados depressivos de crianças e adolescentes durante o período não escolar, e quando isso ocorre, geralmente se encontra relacionado com uma não aquisição ins-trumental das aprendizagens em sentido lato e com a falta de atividade criadora.
Indicadores mais significativos
Durante a produção gráfica
Adequação à ordem
Atividade representada
Marco geográfico escolhido
Durante o relato
Argumento criado sobre a cena
Coerência interna do relato
Coerência entre relato e desenho
Alguns significados dos indicadores Durante a produção gráfica
A adequação à ordem e a não adequação têm um alto valor demonstrativo do vínculo que o sujeito possui consigo mesmo, e conseqüentemente, da instrumentação do seu eu em termos de aprendizagem em sentido lato. A capacidade de adequação é indicativa de um vínculo positivo, flexível, com capacidade de acomodação, criativo; enquanto a não adequação diz respeito a um vínculo negativo, rígido, com predominância da assimilação e pouco criativo. A atividade representada é uma tela de depositação dos desejos mais íntimos, enquanto as capacidades que desejam desenvolver podem significar uma antecipação da escolha vocacional e geralmente deixam claro futuras inclinações profissionais que eram totalmente ignoradas pelo sujeito. O marco geográfico escolhido tanto pode servir para expressar um .sentimento de impossibilidade de realizar os desejos e expectativas de vida mais almejados. como indicar um estilo de vida ambicionado para o futuro pessoal.
Durante o relato
O argumento criado sobre a cena dá dinamismo ao desenho imprimi de¬talhes da vida, e conseqüentemente, facilitando a compreensão de aspectos que contrário seria difícil interpretar. O conteúdo do relato geralmente inclui conhecidas anteriormente e, às vezes, com quem se fez amizade recentemente; o que permite, junto com outros detalhes, perceber o grau de abertura que possui em direção ao novo; em outros termos, é um excelente indicador das resistências e não resistências à mudança. A coerência interna do relato serve para investigar o grau de integração do eu em termos de condutas aprendidas e o vínculo que se estabelece com o todo e com as partes.
Em algumas oportunidades a coerência se manifesta como rigidez e inflexibilidade, em outras, como uma integração harmoniosa e também se pode destacar vínculos com partes em contradição em maior ou menor grau de reconciliação. A coerência entre relato e desenho que também evidencia o grau de integração egóica facilita a determinação de se existe rigidez e inflexibilidade, integração harmoniosos ou estados intermediários e as caracte¬rísticas do vínculo intrapsíquico, ou seja, do sujeito consigo mesmo, permitindo estudar se o modo de integração é egosistônico ou egodistônico.


BIBLIOGRAFIA:

VISCA. Jorge. Técnicas Projetivas Psicopedagógicas e Pautas Gráficas para sua interpretação. 1ª edição - Bueno Aires: Visca & Visca, 2008.





UM MUNDO MELHOR SE CONSTRÓI EM MUTIRÃO

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