Por: Edinei Messias Alecrim - Pedagogo
A educação brasileira retrata uma grande incoerência quando folheamos a Carta Magna de 1988. Seus artigos focalizam um universo de direitos essenciais à vida de cada indivíduo social, porém tais direitos apenas permanecem escritos, distantes de sua efetiva realização.
Aqui focaliza-se o trabalho que inúmeros educadores ainda insitem em realizar, que é educar crianças em contextos de salas multisseriadas, sem móveis, salas, materiais didáticos e merenda escolar acessível a todos. Como fazer estas crianças aprenderem se não tem o básico para permanecerem em sala de aula?
Muitas escolas neste país ainda permanecem destruidas, com os tetos caindo em cima dos alunos. Onde está a prioridade? Cadê a valorização de cada educador, especialmente aquele que isolado se encontra em vários povoados deste país?
Falta-lhe formação, informação, cultura, respeito...
Precisamos enxergar além do óbvio. A educação tenta fazer o que de fato é visível: educar para ler e escrever. Mas precisamos sair desta mesmisse e efetivar uma educação para além do que está posto. Educar para transforma as realidades, começando pela realidade das zonas rurais, onde milhares de eduadores sofrem, vivem enormes preconceitos, mas permanecem firmes, acreditando na potencialidade natural de seus alunos.
Caminhemos juntos, caro educador, cara educadora...
UM MUNDO MELHOR SE CONSTRÓI EM MUTIRÃO
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