A sociedade brasileira, caminha a passos lentos no que tange a implementação de ações verdadeiramente inclusivas. Na sua, na minha, na nossa escola, há inclusão no sentido pleno da palavra? Boa reflexão, você não acha?
Quando nos deparamos com uma criança com Síndrome de Down dentro do espaço educativo, o que nos vem a mente? Conseguiria esse aluno corresponder às expectativas da escola? É preciso além do olhar preconceituoso, exigir de nós mesmos uma postura mais humanizada no trato com o diferente.
Eles aprendem sim! Tem seu ritmo particular, sua forma diferenciada de construir seu conhecimento. Uma questão extremamente relevante é dizer que não é a criança com Down que deve responder as expectativas da escola, mas esta deve dar conta das expectativas que a criança com Down trás com relação a escola que ela será incluída.

Uma segunda questão é no que tange ao uso da matemática com estes sujeitos. Precisamos entender que a matemática para o universo escolar e especificamente com este público, não se trata apenas de números, mas cores e formas, espaço e tempo, tamanho, medidas, que são inicialmente as bases fundamentais desenvolver as capacidades de processar a matemática por estes sujeitos na vida diária.
Contudo, muitas outras questões podem ser aplicadas com a criança com Down na vida diária que estaria contribuindo para o seu aprendizado, como contar os gols de uma partida de futebol; ajudar a lavar louca, contando os talheres, ajudar na separação das roupas por cores para lavar, etc. Nesse tocante, questões desse nível contribui para que a criança com Down tenha ao longo dos tempos sua independência e autonomia.
Texto Edinei Messias - Psicopedagogo
Aprofunde mais: O que é Síndrome de Down?
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